sexta-feira, 1 de abril de 2022

COMPONENTES INORGÂNICOS DA CÉLULA: SAIS MINERAIS


-Sódio e Potássio: são os principais responsáveis pelas alterações elétricas que uma célula nervosa sofre quando está conduzindo o impulso nervoso. O sódio está abundantemente presente na alimentação humana, como componente do cloreto de sódio, o conhecido sal de cozinha. O potássio, por sua vez, é encontrado em grande quantidade em algumas frutas, como a banana.

- Cálcio: permite a contração dos músculos, responsáveis pelos nossos movimentos. Participa, ainda, da coagulação do sangue e é responsável pela rigidez dos ossos e dos dentes. Nos vertebrados, o esqueleto é o maior depósito de cálcio do corpo, podendo ceder cálcio ao sangue, se necessário. Alguns alimentos são bastante ricos em cálcio: leite e derivados, ovos, carne e alguns vegetais.

- Ferro: faz parte da molécula da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do órgão respiratório para todos os tecidos, nos vertebrados. Está localizada dentro dos glóbulos vermelhos, no sangue. O ferro é encontrado nas carnes e vísceras bovinas, na gema de ovo e em leguminosas, como o feijão. Uma alimentação pobre em ferro provoca deficiência de hemoglobina e de glóbulos vermelhos, o que chamamos de anemia.

- Magnésio: faz parte da molécula da clorofila, pigmento que participa da fotossíntese nas plantas verdes.

- Fosfato: é indispensável para os processos de transferência de energia na célula.

- Iodo: integra as moléculas dos hormônios produzidos pela glândula tireóide, dos vertebrados. O iodo é encontrado em alimentos de origem marinha, como peixes e Crustáceos, e em alguns vegetais, como o brócole e a couve. É acrescentado no sal de cozinha, o "sal iodado".

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

BIOLOGIA - ATIVIDADE DE REVISÃO

 Prezados estudantes, 



Sejam bem-vindos à disciplina de Biologia, meu nome é Antonio Dias e nesse semestre iremos trabalhar juntos, na perspectiva de ampliar os nossos conhecimentos na área das Ciências Biológicas.


Nessa primeira semana faço o convite para conhecermos alguns conceitos da nossa disciplina. Então, vamos nessa!


Desejo a todos excelente estudos! 

Abiótico – é o componente não vivo do meio ambiente. Inclui as condições físicas e químicas do meio.

Aeróbico – ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

Autótrofos – seres vivos, como as plantas, que produzem seus próprios alimentos à custa de energia solar, do CO2 do ar e da água do solo. Palavra originada do grego autos = próprio + trophos = nutrir.

Avifauna – conjunto das espécies de aves que vivem numa determinada região.

Banco de germoplasma – o mesmo que banco genético. Expressão genética para designar uma área de preservação biológica com grande variabilidade genética. Por extensão, qualquer área reservada para a multiplicação de plantas a partir de um banco de sementes ou de mudas, ou laboratório onde se conserva, por vários anos, sementes ou genes diferentes.

Bentos – conjunto de seres vivos que vivem restritos no fundo de rios, lagos, lagos ou oceanos.

Biocenose – conjunto equilibrado de animais e de plantas de uma comunidade.

Biodegradável – substância que se decompõe pela ação de seres vivos.

Biodiversidade – representa a variedade de seres vivos em determinado ambiente.

Bioma – amplo conjunto de ecossistemas terrestres caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação, com diferentes tipos climáticos. É o conjunto de condições ecológicas de ordem climática e características de vegetação: o grande ecossistema com fauna, flora e clima próprios. Os principais biomas mundiais são: tundra, taiga, floresta temperada caducifólia, floresta tropical chuvosa, savana, oceano e água doce.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Biosfera – sistema único formado pela atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera), água (hidrosfera) e mais todas as formas de vida. É o conjunto de todos os ecossistemas do planeta.

Biota – conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

Biótico – é o componente vivo do meio ambiente. Inclui a fauna, flora, vírus, bactérias, etc.

Biótipo – grupo de indivíduos geneticamente iguais.

Cadeia alimentar – é a transferência de energia alimentar que existe no ambiente natural, numa sequência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidores. Essas cadeias são responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer consequências drásticas, como é o caso quando da eliminação de predadores de insetos. Esses podem proliferar rapidamente e transformar-se em pragas nocivas à economia humana. A cadeia alimentar é formada por diferentes níveis tróficos (trophe = nutrição). A energia necessária ao funcionamento dos ecossistemas é proveniente do sol e é captada pelos organismos clorofilados (autótrofos), que por produzirem alimento são chamados produtores (1º nível trófico). Estes servem de alimento aos consumidores primários (2º nível trófico ou herbívoros), que servem de alimento aos consumidores secundários (3º nível trófico) que servem de alimento aos consumidores terciários (4º nível trófico) e assim sucessivamente. Todos os organismos, ao morrerem, sofrem a ação dos saprófagos (sapros = morto, em decomposição; phagos = devorador), que constituem o nível trófico dos decompositores.

Cadeia alimentar – variante do predatismo, em que o indivíduo mata e come o outro da mesma espécie.

Carcinogênicos – substâncias químicas que causam câncer ou que promovem o crescimento de tumores iniciados anteriormente por outras substâncias. Há casos em que o câncer aparece nos filhos de mães expostas a essas substâncias. Algumas substâncias são carcinogênicas a baixos níveis, como a dioxina, e outras reagem com mais vigor. A maioria das substâncias carcinogênicas é também mutagênica e teratogênica.

Chorume – resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros sanitários. Resulta principalmente de água de chuva que se infiltra e da decomposição biológica da parte orgânica dos resíduos sólidos. É altamente poluidor.

Ciclo vital – compreende o nascimento, o crescimento, a maturidade, a velhice e a morte dos organismos.

Clímax – complexo de formações vegetais mais ou menos estáveis durante longo tempo, em condições de evolução natural. Diz-se que está em equilíbrio quando as alterações que apresenta não implicam em rupturas importantes no esquema de distribuição de energia e materiais entre seus componentes vivos. Pode ser também a última comunidade biológica em que termina a sucessão ecológica, isto é, a comunidade estável, que não sofre mais mudanças direcionais.

Clorofila – pigmento existente nos vegetais, de estrutura química semelhante à hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel em solventes orgânicos. Capta a energia solar para realização da fotossíntese.

Cobertura morta – camada natural de resíduos de plantas espalhadas sobre a superfície do solo, para reter a umidade, protegê-lo da insolação e do impacto das chuvas.

Decompositores – organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

Ecologia – ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente físico. Palavra originado do grego: oikos = casa, moradia + logos = estudo.

Ecossistema – conjunto integrado de fatores físicos, químicos e bióticos, que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um determinado espaço de dimensões variáveis. Também pode ser uma unidade ecológica constituída pela reunião do meio abiótico (componentes não-vivos) com a comunidade, no qual ocorre intercâmbio de matéria e energia. Os ecossistemas são as pequenas unidades funcionais da vida.

Ecótipo – raças de uma mesma espécie que diferem unicamente em alguns caracteres morfológicos e que se encontram adaptadas às condições locais.

Efeito cumulativo – fenômeno que ocorre com inseticidas e compostos radioativos que se concentram nos organismos terminais da cadeia alimentar, como o homem.

Epífitas – plantas que crescem agarradas a outras plantas, tais como as orquídeas, musgos, líquens, bromélias, etc.

Espécie pioneira – espécie vegetal que inicia a ocupação de áreas desabitadas de plantas em razão da ação do homem ou de forças naturais.

Fator ecológico – refere-se aos fatores que determinam as condições ecológicas no ecossistema.

Fitoplâncton – conjunto de plantas flutuantes, como algas, de um ecossistema aquático.

Fotossíntese – processo bioquímico que permite aos vegetais sintetizar substâncias orgânicas complexas e de alto conteúdo energético, a partir de substâncias minerais simples e de baixo conteúdo energético. Para isso, utilizam-se de energia solar que captam nas moléculas de clorofila. Neste processo, a planta consome gás carbônico (CO2) e água, liberando oxigênio (O2) para a atmosfera. É o processo pelo qual as plantas utilizam a luz solar como fonte de energia para formar substâncias nutritivas.

Habitat – ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimento, a sobrevivência e a reprodução de determinados organismos. Os ecossistemas, ou parte deles, nos quais vive um determinado organismo, é seu habitat. O habitat constitui a totalidade do ambiente do organismo. Cada espécie necessita de determinado tipo de habitat porque tem um determinado nicho ecológico.

Homeostase – capacidade de adaptação que um ser vivo apresenta no intuito de manter o seu organismo equilibrado em relação às variações ambientais.

Homeotermos – ou endotermos, são animais que mantém constantemente sua temperatura corporal, independentemente da temperatura externa, despendendo uma grande quantidade de energia na realização do seu controle.

Inquilinismo – associação interespecífica harmônica em que os indivíduos de uma espécie alojam-se em outra, obtendo proteção e suporte.

Manancial – todo corpo d'água utilizado para o abastecimento público de água para consumo.

Mutações – variações descontínuas que modificam o patrimônio genético e se exteriorizam através de alterações permanentes e hereditárias. Se constituem em fatores de relevante importância no sentido da adaptação do ser vivo ao meio ambiente.

Mutualismo – associação interespecífica harmônica em que duas espécies envolvidas ajudam-se mutuamente.

Nicho ecológico – espaço ocupado por um organismo no ecossistema, incluindo também o seu papel na comunidade e a sua posição em gradientes ambientais de temperatura, umidade, pH, solo e outras condições de existência.

Nível trófico – ou nível alimentar, é a posição ocupada por um organismo na cadeia alimentar. Os produtores ocupam o primeiro nível, os consumidores primários o segundo nível, os secundários o terceiro nível e assim por diante. Os decompositores podem atuar em qualquer nível trófico

Onívoro – os consumidores de um ecossistema podem participar de várias cadeias alimentares e em diferentes níveis tróficos, caso em que são denominados onívoros. O homem, por exemplo, ao comer arroz, é consumidor primário; ao comer carne é secundário; ao comer cação, que é um peixe carnívoro, é um consumidor terciário.

Piracema – movimento migratório de peixes no sentido das nascentes dos rios, com o fim de reprodução. Ocorre em épocas de as grandes chuvas, no período da desova.

Pirâmide alimentar – representações gráficas dos dados fornecidos pelas cadeias alimentares e que podem ser divididas em três tipos: de números, de biomassa e de energia.

Predatismo – relação ecológica que se estabelece entre uma espécie denominada predadora e outra denominada presa. Os predadores caracterizam-se pela capacidade de capturar e destruir fisicamente as presas para alimentar-se.

Resíduos – materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos.

Seleção natural – processo de eliminação natural dos indivíduos menos adaptados ao ambiente, os quais, por terem menos probabilidade de êxito dos que os melhor adaptados, deixam uma descendência mais reduzida.

Seres consumidores – seres como os animais, que precisam do alimento armazenado nos seres produtores.

Seres decompositores – seres consumidores que se alimentam de detritos dos organismos mortos.

Seres produtores – seres que, como as plantas, possuem a capacidade de fabricar alimento usando a energia da luz solar.

Silicose – doença pulmonar que resulta da inalação de sílica ou de silicatos existentes no ar poluído.

Simbiose – associação interespecífica harmônica, com benefícios mútuos e interdependência metabólica.

Sucessão ecológica – sequência de comunidades que se substituem, de forma gradativa, num determinado ambiente, até o surgimento de uma comunidade final, estável, denominada comunidade-clímax.

Teratogênico – produto químico que, ingerido por um indivíduo do sexo feminino, pode causar deformações no filho que ele gerar. Como exemplos temos a talidomida, mercúrio, etc.

Tolerância – capacidade de suportar variações ambientais em maior ou menor grau. Para identificar os níveis de tolerância de um organismo são utilizados os prefixos euri, que significa amplo, ou esteno, que significa limitado. Assim, um animal que suporta uma ampla variação de temperatura ambiental é denominado euritermo, enquanto um organismo que possui pequena capacidade de tolerância a este mesmo fator é chamado estenotermo.

Zooplâncton – conjunto de animais, geralmente microscópicos, que flutuam nos ecossistemas aquáticos e que, embora tenham movimentos próprios, não são capazes de vencer as correntezas.





REFERÊNCIA:
Glossário de Biologia - Glossário Biológico - Brasil Escola.

sábado, 12 de outubro de 2019

RELAÇÕES ECOLÓGICAS

As diferentes maneiras pelas quais os organismos interagem entre si classificam as relações ecológicas. Estas relações podem ser subdividias com base em dois critérios: (i) espécies participantes e (ii) prejuízos oriundos da interação. Quando dois organismos de uma mesma espécie interagem a relação é classificada como intraespecífica, sendo uma relação interespecífica quando a relação envolve dois organismos de espécies diferentes. Paralelamente, se um organismo envolvido na interação é prejudicado pela mesma, esta passa a ser classificada como desarmônica, sendo classificada como uma relação harmônica apenas quando não há malefícios a nenhum dos envolvidos.

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS

Harmônicas (+/+) ou (+/0)
Sociedade: Representantes da mesma espécie cooperam entre si, por meio da divisão de trabalho, sem conexões anatômicas ou fisiológicas entre eles.
Exemplo: abelhas e cupins.
Colônia: Associação anatômica ou fisiológica entre indivíduos que aumenta seu potencial adaptativo
Exemplo: corais e bactérias.
Desarmônicas (-/-) ou (+/-)
Canibalismo: Um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie.
Exemplo: louva-a-deus e tubarões.
Competição intraespecífica: Competição por território, parceiros reprodutivos, alimentos, dentre outros.
Exemplo: leões e pavões.

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS

Harmônicas (+/+) ou (+/0)
Mutualismo: Relação de benefício mútuo entre dois organismos onde há dependência em sua conexão anatômica.
Exemplo: liquens (associação entre fungos e algas).
Protocooperação: Relação não obrigatória de benefício entre dois organismos de espécies diferentes.
Exemplo: Caranguejo-eremita e anêmonas-do-mar.
Inquilinismo: Uma espécie fornece proteção ou moradia à outra, sem se prejudicar.
Exemplo: peixe-agulha e pepino-do-mar.
Epifitismo: Subtipo de inquilinismo existente entre espécies vegetais.
Exemplo: orquídeas e árvores.
Comensalismo: Um organismo se alimenta de restos da alimentação de outro sem prejudicá-la.
Exemplo: hienas e leões.
Foresia: Um organismo utiliza a locomoção do outro sem promover qualquer prejuízo ao mesmo.
Exemplo: cracas e baleias.
Desarmônicas (-/-), (+/-) ou (-/0)
Amensalismo: A homeostase de um organismo implica no prejuízo a outro sem qualquer benefício ao primeiro.
Exemplo: gado bovino pisoteando o capim.
Antibiose: A secreção de compostos por um organismo promove prejuízo ao outro sem qualquer benefício ao primeiro.
Exemplo: cravo-amarelo e fungos.
Predatismo: Consiste na captura, morte e alimentação de suas presas.
Exemplo: Leões e zebras.
Herbivoria: Um organismo consumidor se alimenta de parte de um organismo produtor sem levá-lo à morte.
Exemplo: Lagartas e folhas de árvores.
Parasitismo: Um organismo (parasita) extrai um recurso fisiológico ao se prender ao corpo de outro (hospedeiro).
Holoparasitismo: o recurso explorado provém do metabolismo energético do hospedeiro.
Exemplo: cipó-chumbo e árvores.
Hemiparasitismo: o recurso explorado não envolve moléculas energéticas produzidas pelo hospedeiro, sendo o parasitismo facultativo para algumas espécies.
Exemplo: erva-de-passarinho e árvores.
Competição interespecífica: Disputa por recursos entre dois organismos de espécies diferentes que apresentam sobreposição de nichos ecológicos.
Exemplo: aves granívoras e mamíferos roedores.
Esclavagismo: Um organismo se aproveita do produto obtido a partir da atividade de outra espécie.
Exemplo: formigas e pulgões.
Mimetismo
Este fenômeno ocorre quando uma espécie apresenta traços morfológicos que possibilitem confundi-la com outra.
Mimestismo batesiano: ocorre quando uma espécie perigosa por sua agressividade ou toxicidade, por exemplo, é “imitada” por outra, inofensiva.
Exemplo: cobras-coral falsas e verdadeiras.
Mimetismo mülleriano: ocorre quando duas espécies potencialmente perigosas são beneficiadas por apresentarem o mesmo padrão morfológico.
Exemplo: Borboletas vice-rei e monarca.

domingo, 14 de abril de 2019

A QUÍMICA DOS ALIMENTOS





§  Alimentos ricos em energia;

§  Cereais (arroz, aveia, trigo);

§  Raízes e tubérculos (cenoura, beterraba);

§  Leguminosas (feijão, ervilha, soja);

§  Frutas (banana, manga, maçã);

§  Mel;

§  Açúcar comum, retirado da cana.

§  A energia que o ser vivo utiliza em suas atividades provém da oxidação de alimentos, através da respiração celular.

§  Os carboidratos são oxidados mais facilmente e também são os que liberam mais energia.

§  Também formam a membrana celular e são encontrados nos ácidos nucléicos.

 

O que é uma caloria?

Quantidade de calor necessária para aumentar em 1° C a temperatura de 1g de água.

A energia dos alimentos é medida em kcal.

Ø 1kcal = 1000 calorias. (1km = 1000m)

Uma maçã, por exemplo, possui 70kcal.

Necessidade diária do ser-humano adulto normal:

  Mulheres: 1800 a 2200kcal

  Homens: 2400 a 2600kcal

  Carbono, Hidrogênio e Oxigênio numa razão de 1 : 2 : 1, o que dá uma formula geral de: (CH2O)n

  Podem ser classificados em:

Ø Monossacarídios: glicose, ribose,desoxirribose frutose e galactose.

Ø Dissacarídios: Maltose, sacarose, lactose.

Ø Polissacarídios: Amido (amilo), glicogênio e celulose.

Dissacarídeos

  São moléculas formadas pela união de dois monossacarídeos

Ø Maltose= glicose + glicose;

Ø Sacarose= glicose + frutose;

Ø Lactose= glicose +galactose.

Polissacarídeos

Um polímero formado pela união de vários monômeros. Celulose possui 10 mil moléculas de glicose. São insolúveis em água.

  Amido (amilo)

Mais usado pelas plantas como reserva energética.
É a principal fonte de energia da nossa alimentação.
Sua digestão é feita pela enzima amilase, resultando em

muitas moléculas de maltose, depois quebradas em glicose.

  Glicogênio

Reserva energética dos animais.

Encontrado em músculos e fígado.

  Celulose

Glicídio mais abundante da natureza, forma a estrutura

dos vegetais.

Só é digerida pela enzima celulase, produzida por

bactérias e protozoários.

 

FUNÇÃO

  Energética: Principal via metabólica fornecedora de energia para os organismos não fotossintéticos.

   Proteção: Componentes de parede celular de plantas e bactérias, além de compor tecido conjuntivo dos animais.

   Lubrificação: Lubrificantes de articulações esqueléticas.

   Sinalizadores: Associados a proteínas e lipídeos (Glicoconjugados).


Tipos de vitaminas

As vitaminas podem ser classificadas em lipossolúveis e hidrossolúveis, de acordo com a sua solubilidade em gordura ou em água, respectivamente.

1. Vitaminas lipossolúveis

As vitaminas lipossolúveis são mais estáveis e resistentes aos efeitos da oxidação, calor, luz, acidez e alcalinidade, em relação às hidrossolúveis. As suas funções, fontes alimentares e consequências da sua carência, estão listadas na tabela seguinte:

Vitamina

FunçõesFontesConsequências da deficiência
A (retinol)

Manutenção de uma visão saudável

Diferenciação das células epiteliais

Fígado, gema de ovo, leite, cenouras, batata doce, abóbora, damasco, melão, espinafres e brócolis

Cegueira ou cegueira noturna, irritação da garganta, sinusite, abscessos nos ouvidos e na boca, secura das pálpebras
D (ergocalciferol e colecalciferol)

Aumenta a absorção intestinal de cálcio

Estimula a produção de células ósseas

Diminui a excreção de cálcio na urina

Leite, óleo de fígado de bacalhau, arenque, sardinha e salmão

Luz solar (responsável pela ativação da vitamina D)

Joelho varo, joelho valgo, deformações do crânio, tetania em lactentes, fragilidade dos ossos

E (tocoferol)

Antioxidante

Óleos vegetais, cereais integrais, verduras de folha verde e nozesProblemas neurológicos e anemia em bebês prematuros
K

Contribui para a formação de fatores de coagulação

Auxilia a vitamina D a sintetizar uma proteína reguladora nos ossos

Brócolis, couve de Bruxelas, repolho e espinafresProlongamento do tempo de coagulação

2. Vitaminas hidrossolúveis

As vitaminas hidrossolúveis têm a capacidade de se dissolver em água e são menos estáveis que as lipossolúveis. Na tabela a seguir, estão listadas as vitaminas hidrossolúveis, as suas fontes alimentares e as consequências da deficiência nessas vitaminas:

VitaminaFunçõesFontesConsequências da deficiência
C (ácido ascórbico)

Formação de colágeno

Antioxidante

Absorção de ferro

Fruta e sumos de fruta, brócolis, couve de Bruxelas, pimento verde e vermelho, melão, morango, kiwi e papaiaSangramento das mucosas, cicatrização inadequada de feridas, amolecimento das extremidades dos ossos e enfraquecimento e perda de dentes
B1 (tiamina)Metabolismo de carboidratos e aminoácidosCarne de porco, feijão, gérmen de trigo e cereais fortificadosAnorexia, perda de peso, fraqueza muscular, neuropatia periférica, insuficiência cardíaca e encefalopatia de Wernicke
B2 (riboflavina)Metabolismo das proteínasLeite e derivados, ovos, carnes (em especial de fígado) e cereais fortificadosLesões nos lábios e boca, dermatite seborreica e anemia normocrômica normocítica
B3 (niacina)

Produção de energia

Síntese de ácidos graxos e hormônios esteroides

Peito de frango, fígado, atum, outras carnes, peixe e aves, grãos inteiros, café e cháDermatite bilateral simétrica na cara, pescoço, mãos e pés, diarreia e demência
B6 (piridoxina)Metabolismo de aminoácidosCarne de vaca, salmão, peito de frango, grãos inteiros, cereais fortificados, banana e nozesLesões na boca, sonolência, fadiga, anemia hipocrômica microcítica e convulsões em revém-nascidos
B9 (ácido fólico)

Formação de DNA

Formação de células do sangue, do intestino e do tecido fetal

Fígado, feijão, lentilha, gérmen de trigo, amendoim, espargos, alface, couve de Bruxelas, brócolis e espinafresFadiga, fraqueza, falta de ar, palpitações e anemia megaloblástica
B12 (cianocobalamina)

Síntese de DNA e RNA

Metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos

Síntese e manutenção da mielina

Carne, peixe, aves, leite, queijo, ovos, levedura nutricional, leite de soja e tofu fortificadosFadiga, palidez, falta de ar, palpitações, anemia megaloblástica, perda de sensibilidade e formigamento das extremidades, anomalias na locomoção, perda de memória e demência