sábado, 12 de outubro de 2019

RELAÇÕES ECOLÓGICAS

As diferentes maneiras pelas quais os organismos interagem entre si classificam as relações ecológicas. Estas relações podem ser subdividias com base em dois critérios: (i) espécies participantes e (ii) prejuízos oriundos da interação. Quando dois organismos de uma mesma espécie interagem a relação é classificada como intraespecífica, sendo uma relação interespecífica quando a relação envolve dois organismos de espécies diferentes. Paralelamente, se um organismo envolvido na interação é prejudicado pela mesma, esta passa a ser classificada como desarmônica, sendo classificada como uma relação harmônica apenas quando não há malefícios a nenhum dos envolvidos.

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS

Harmônicas (+/+) ou (+/0)
Sociedade: Representantes da mesma espécie cooperam entre si, por meio da divisão de trabalho, sem conexões anatômicas ou fisiológicas entre eles.
Exemplo: abelhas e cupins.
Colônia: Associação anatômica ou fisiológica entre indivíduos que aumenta seu potencial adaptativo
Exemplo: corais e bactérias.
Desarmônicas (-/-) ou (+/-)
Canibalismo: Um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie.
Exemplo: louva-a-deus e tubarões.
Competição intraespecífica: Competição por território, parceiros reprodutivos, alimentos, dentre outros.
Exemplo: leões e pavões.

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS

Harmônicas (+/+) ou (+/0)
Mutualismo: Relação de benefício mútuo entre dois organismos onde há dependência em sua conexão anatômica.
Exemplo: liquens (associação entre fungos e algas).
Protocooperação: Relação não obrigatória de benefício entre dois organismos de espécies diferentes.
Exemplo: Caranguejo-eremita e anêmonas-do-mar.
Inquilinismo: Uma espécie fornece proteção ou moradia à outra, sem se prejudicar.
Exemplo: peixe-agulha e pepino-do-mar.
Epifitismo: Subtipo de inquilinismo existente entre espécies vegetais.
Exemplo: orquídeas e árvores.
Comensalismo: Um organismo se alimenta de restos da alimentação de outro sem prejudicá-la.
Exemplo: hienas e leões.
Foresia: Um organismo utiliza a locomoção do outro sem promover qualquer prejuízo ao mesmo.
Exemplo: cracas e baleias.
Desarmônicas (-/-), (+/-) ou (-/0)
Amensalismo: A homeostase de um organismo implica no prejuízo a outro sem qualquer benefício ao primeiro.
Exemplo: gado bovino pisoteando o capim.
Antibiose: A secreção de compostos por um organismo promove prejuízo ao outro sem qualquer benefício ao primeiro.
Exemplo: cravo-amarelo e fungos.
Predatismo: Consiste na captura, morte e alimentação de suas presas.
Exemplo: Leões e zebras.
Herbivoria: Um organismo consumidor se alimenta de parte de um organismo produtor sem levá-lo à morte.
Exemplo: Lagartas e folhas de árvores.
Parasitismo: Um organismo (parasita) extrai um recurso fisiológico ao se prender ao corpo de outro (hospedeiro).
Holoparasitismo: o recurso explorado provém do metabolismo energético do hospedeiro.
Exemplo: cipó-chumbo e árvores.
Hemiparasitismo: o recurso explorado não envolve moléculas energéticas produzidas pelo hospedeiro, sendo o parasitismo facultativo para algumas espécies.
Exemplo: erva-de-passarinho e árvores.
Competição interespecífica: Disputa por recursos entre dois organismos de espécies diferentes que apresentam sobreposição de nichos ecológicos.
Exemplo: aves granívoras e mamíferos roedores.
Esclavagismo: Um organismo se aproveita do produto obtido a partir da atividade de outra espécie.
Exemplo: formigas e pulgões.
Mimetismo
Este fenômeno ocorre quando uma espécie apresenta traços morfológicos que possibilitem confundi-la com outra.
Mimestismo batesiano: ocorre quando uma espécie perigosa por sua agressividade ou toxicidade, por exemplo, é “imitada” por outra, inofensiva.
Exemplo: cobras-coral falsas e verdadeiras.
Mimetismo mülleriano: ocorre quando duas espécies potencialmente perigosas são beneficiadas por apresentarem o mesmo padrão morfológico.
Exemplo: Borboletas vice-rei e monarca.

domingo, 14 de abril de 2019

A QUÍMICA DOS ALIMENTOS





§  Alimentos ricos em energia;

§  Cereais (arroz, aveia, trigo);

§  Raízes e tubérculos (cenoura, beterraba);

§  Leguminosas (feijão, ervilha, soja);

§  Frutas (banana, manga, maçã);

§  Mel;

§  Açúcar comum, retirado da cana.

§  A energia que o ser vivo utiliza em suas atividades provém da oxidação de alimentos, através da respiração celular.

§  Os carboidratos são oxidados mais facilmente e também são os que liberam mais energia.

§  Também formam a membrana celular e são encontrados nos ácidos nucléicos.

 

O que é uma caloria?

Quantidade de calor necessária para aumentar em 1° C a temperatura de 1g de água.

A energia dos alimentos é medida em kcal.

Ø 1kcal = 1000 calorias. (1km = 1000m)

Uma maçã, por exemplo, possui 70kcal.

Necessidade diária do ser-humano adulto normal:

  Mulheres: 1800 a 2200kcal

  Homens: 2400 a 2600kcal

  Carbono, Hidrogênio e Oxigênio numa razão de 1 : 2 : 1, o que dá uma formula geral de: (CH2O)n

  Podem ser classificados em:

Ø Monossacarídios: glicose, ribose,desoxirribose frutose e galactose.

Ø Dissacarídios: Maltose, sacarose, lactose.

Ø Polissacarídios: Amido (amilo), glicogênio e celulose.

Dissacarídeos

  São moléculas formadas pela união de dois monossacarídeos

Ø Maltose= glicose + glicose;

Ø Sacarose= glicose + frutose;

Ø Lactose= glicose +galactose.

Polissacarídeos

Um polímero formado pela união de vários monômeros. Celulose possui 10 mil moléculas de glicose. São insolúveis em água.

  Amido (amilo)

Mais usado pelas plantas como reserva energética.
É a principal fonte de energia da nossa alimentação.
Sua digestão é feita pela enzima amilase, resultando em

muitas moléculas de maltose, depois quebradas em glicose.

  Glicogênio

Reserva energética dos animais.

Encontrado em músculos e fígado.

  Celulose

Glicídio mais abundante da natureza, forma a estrutura

dos vegetais.

Só é digerida pela enzima celulase, produzida por

bactérias e protozoários.

 

FUNÇÃO

  Energética: Principal via metabólica fornecedora de energia para os organismos não fotossintéticos.

   Proteção: Componentes de parede celular de plantas e bactérias, além de compor tecido conjuntivo dos animais.

   Lubrificação: Lubrificantes de articulações esqueléticas.

   Sinalizadores: Associados a proteínas e lipídeos (Glicoconjugados).


Tipos de vitaminas

As vitaminas podem ser classificadas em lipossolúveis e hidrossolúveis, de acordo com a sua solubilidade em gordura ou em água, respectivamente.

1. Vitaminas lipossolúveis

As vitaminas lipossolúveis são mais estáveis e resistentes aos efeitos da oxidação, calor, luz, acidez e alcalinidade, em relação às hidrossolúveis. As suas funções, fontes alimentares e consequências da sua carência, estão listadas na tabela seguinte:

Vitamina

FunçõesFontesConsequências da deficiência
A (retinol)

Manutenção de uma visão saudável

Diferenciação das células epiteliais

Fígado, gema de ovo, leite, cenouras, batata doce, abóbora, damasco, melão, espinafres e brócolis

Cegueira ou cegueira noturna, irritação da garganta, sinusite, abscessos nos ouvidos e na boca, secura das pálpebras
D (ergocalciferol e colecalciferol)

Aumenta a absorção intestinal de cálcio

Estimula a produção de células ósseas

Diminui a excreção de cálcio na urina

Leite, óleo de fígado de bacalhau, arenque, sardinha e salmão

Luz solar (responsável pela ativação da vitamina D)

Joelho varo, joelho valgo, deformações do crânio, tetania em lactentes, fragilidade dos ossos

E (tocoferol)

Antioxidante

Óleos vegetais, cereais integrais, verduras de folha verde e nozesProblemas neurológicos e anemia em bebês prematuros
K

Contribui para a formação de fatores de coagulação

Auxilia a vitamina D a sintetizar uma proteína reguladora nos ossos

Brócolis, couve de Bruxelas, repolho e espinafresProlongamento do tempo de coagulação

2. Vitaminas hidrossolúveis

As vitaminas hidrossolúveis têm a capacidade de se dissolver em água e são menos estáveis que as lipossolúveis. Na tabela a seguir, estão listadas as vitaminas hidrossolúveis, as suas fontes alimentares e as consequências da deficiência nessas vitaminas:

VitaminaFunçõesFontesConsequências da deficiência
C (ácido ascórbico)

Formação de colágeno

Antioxidante

Absorção de ferro

Fruta e sumos de fruta, brócolis, couve de Bruxelas, pimento verde e vermelho, melão, morango, kiwi e papaiaSangramento das mucosas, cicatrização inadequada de feridas, amolecimento das extremidades dos ossos e enfraquecimento e perda de dentes
B1 (tiamina)Metabolismo de carboidratos e aminoácidosCarne de porco, feijão, gérmen de trigo e cereais fortificadosAnorexia, perda de peso, fraqueza muscular, neuropatia periférica, insuficiência cardíaca e encefalopatia de Wernicke
B2 (riboflavina)Metabolismo das proteínasLeite e derivados, ovos, carnes (em especial de fígado) e cereais fortificadosLesões nos lábios e boca, dermatite seborreica e anemia normocrômica normocítica
B3 (niacina)

Produção de energia

Síntese de ácidos graxos e hormônios esteroides

Peito de frango, fígado, atum, outras carnes, peixe e aves, grãos inteiros, café e cháDermatite bilateral simétrica na cara, pescoço, mãos e pés, diarreia e demência
B6 (piridoxina)Metabolismo de aminoácidosCarne de vaca, salmão, peito de frango, grãos inteiros, cereais fortificados, banana e nozesLesões na boca, sonolência, fadiga, anemia hipocrômica microcítica e convulsões em revém-nascidos
B9 (ácido fólico)

Formação de DNA

Formação de células do sangue, do intestino e do tecido fetal

Fígado, feijão, lentilha, gérmen de trigo, amendoim, espargos, alface, couve de Bruxelas, brócolis e espinafresFadiga, fraqueza, falta de ar, palpitações e anemia megaloblástica
B12 (cianocobalamina)

Síntese de DNA e RNA

Metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos

Síntese e manutenção da mielina

Carne, peixe, aves, leite, queijo, ovos, levedura nutricional, leite de soja e tofu fortificadosFadiga, palidez, falta de ar, palpitações, anemia megaloblástica, perda de sensibilidade e formigamento das extremidades, anomalias na locomoção, perda de memória e demência

Ossos do corpo humano – Nomes e funções



Tem dificuldade nas aulas de anatomia? Aprenda os nomes dos ossos do corpo humano, que formam o esqueleto e têm como função proteger nossos órgãos vitais














Dessa forma, os adultos humanos normalmente possuem 206 ossos divididos em: cabeça (28), pescoço (8), tórax (37), abdome (7), membros superiores (64), membros inferiores (62).
Uma pequena parcela dos humanos tem um ou alguns ossos extras (supranumerários) como a costela supranumerária cervical, ou apresentam ausência de um ou mais ossos, como a ausência congênita do esterno.

O que são os ossos e as cartilagens?

Os ossos são estruturas sólidas, compostas por matriz óssea e por três tipos de células: os osteócitos, os osteoblastos (os quais são chamados de osteóides, quando ainda não estão calcificados) e os osteoclastos.
Os osteócitos estão localizados dentro da matriz óssea e possuem características essenciais para a manutenção da mesma; os osteoblastos produzem a parte orgânica da matriz (colágeno tipo I, fibras  proteoglicanas e glicoproteínas), concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea; e os osteoclastos, os quais participam da remodelação óssea.
Vale lembrar que “proteoglicanas” não é a mesma coisa que “glicoproteínas”, apesar de os nomes apresentarem sílabas que lembram proteínas e algo como glicose. As primeiras são proteínas localizadas fora das células, as quais se ligam a glicosaminoglicanos (ou também conhecido como glucosaminaglicanos), já as glicoproteínas são proteínas simples combinadas com algum carboidrato.
É importante ressaltar que o sistema esquelético humano não é composto apenas por ossos, mas também por cartilagem, um aglomerado de célula (tecidos) elástico que reveste as articulações (regiões entre os ossos, onde existe algum tipo de movimento). As cartilagens não possuem suprimento sanguíneo próprio, elas adquirem nutrientes e oxigênio por difusão, ademais, a inflamação na cartilagem presente na articulação, é chamada de artrite.

Nomes dos ossos do esqueleto do corpo humano

Nomes dos ossos do esqueleto do corpo humano
Imagem: Reprodução/Google Imagens

Tipos de ossos

Existem cinco tipos de ossos: a) os planos, laminares ou chatos (apresentam função protetora, e comprimento e largura similares ou maiores que a espessura, ex.: osso frontal do crânio); b) os curtos (apresentam três dimensões semelhantes, ex.: ossos carpais); c) os sesamoides (desenvolvem-se dentro de tendões, ex.: patela); d) os irregulares (não apresentam relação entre suas dimensões, ex.: vértebras); e) e os longos (apresentam forma tubular, e comprimento maior que largura e espessura, ex.: fêmur).
Os ossos longos são divididos em três partes: a diáfise (haste longa do osso), epífases (as duas extremidades alargadas do nosso) e as metáfises (parte dilatada da diáfise próxima as epífases).
O periósteo é uma membrana de tecido que reveste a superfície externa da diáfise, ele protege o osso e serve como meio de fixação para a musculatura, além de possuir vasos sanguíneos. Já o endósteo está localizado no interior da região medular do osso (centro do osso).

Estruturas externas dos ossos

Os ossos apresentam estruturas externas como as saliências ósseas, as quais podem ser articulares (cabeça, côndilo, faceta) e não articulares (processos, tubérculos, trocânter, espinha, eminência, lâminas, cristas). E as depressões ósseas, as quais também podem ser divididas em articulares (cavidades, acetábulo, fóvea) e não articulares (fossas, sulcos, forames, meatos, seios, fissuras e canais).
Internamente os ossos podem ser compactos ou esponjosos, características as quais irão variar conforme a função do osso, o compacto, por exemplo, oferece sustentação do peso corporal.

Função do Sistema Esquelético

Como citado acima, os ossos servem como sustentação para o corpo. Mas além disso, ele também serve como: a) proteção de estruturas vitais, como coração (protegido pelas costelas) e cérebro (protegido pelo crânio), b) base mecânica para o movimento, e c) suprimento contínuo de células sanguíneas (hematopoiética).
Referências
» AULA DE ANATOMIA, SISTEMA ESQUELÉTICO.  Disponível em: < http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/>. Acesso em: 28 de maio de 2017.
» ANATOMIA DO CORPO HUMANO. Disponível em: <http://www.anatomiadocorpo.com/esqueleto-humano-sistema-esqueletico-ossos/> Acesso em: 26 de maio de 2017.
» Carlos Barros e Wilson Paulino. Ciência – O Corpo Humano. Editora Ática. Página 171.
» Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. – [12 . ed]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

domingo, 31 de março de 2019

RESUMO PARA AVALIAÇÃO 04 DE ABRIL


A membrana plasmática é constituída de lipídios e proteínas, por isso é denominada lipoprotéica.

A parte da célula eucarionte onde contém material genético é no núcleo.

A organela que tem a função de orientar a divisão celular é o centríolo.

A passagem de água pela membrana plasmática da célula, mantendo seu equilíbrio é chamado de osmose.

Lisossomos são organela exclusiva da célula animal, cuja função é a digestão celular.

Citosol é a parte gelatinosa da célula semitransparente, formada por íons, moléculas de proteínas e água.

O complexo Golgiense são organelas que forma um complexo, cuja função é o armazenamento de proteínas.

As organelas que acumula grande quantidade de água nas células vegetais são chamadas vacúolo.

O citoplasma é a região da célula situada entre a membrana e o núcleo.

O cloroplasto são organelas exclusiva da célula, que se caracteriza pela cor verde pela presença do pigmento clorofila.

As células eucariontes possuem núcleos organizados, delimitado por membrana.

Ribossomos são organelas responsáveis pela síntese de proteínas no interior das células.

As células procariontes possui o material genético disperso no citoplasma.

Mitocôndrias constituem verdadeiras usinas de energia realizando a respiração celular.

Citologia é a ciência que estuda as células, esse estudo facilitou com a invenção do microscópio, que possibilita o estudo da unidade básica de todo ser vivo.

sexta-feira, 29 de março de 2019

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO




Introdução 

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis.

Testículos

Nos testículos ocorre a produção de espermatozóides e também a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).

Epidídimo 

É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozóides, além disso, este ducto também armazena os espermatozóides e os conduzem ao ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).

Ductos deferentes

Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozóides e de transporta-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozóides que não foram expelidos.

Vesícula Seminal

As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozóides não sejam neutralizados.

Próstata

A próstata é uma glândula masculina de tamanho similar a uma bola de golfe. É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui aproximadamente 25% de sêmen. 

Pênis

É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida.

Uretra

Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e espelir o esperma durante o processo de ejaculação.


Sistema Reprodutor Masculino: órgãos ligados à reprodução


O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas (trompas de falópio), útero e vagina.

Ovários

Nos ovários ocorre a produção de hormônios, como, por exemplo, os hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona) e ovócitos secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos, caso haja fertilização).

Trompas de Falópio

Através da trompas de falópio, também conhecidas como tubas uterinas, o óvulo é coletado da cavidade abdominal, após ser expelido do ovário (ovulação), e, uma vez coletado, é conduzido em direção ao útero. Normalmente a fertilização ocorre ainda em seu interior.

Útero

É no útero que se fixará o óvulo fertilizado, ocorrendo, então, o desenvolvimento da gestação até seu final, quando ocorre o trabalho de parto.

Vagina

É através da vagina que os espermatozóides são introduzidos no sistema reprodutor feminino, além disso, é neste órgão que se localiza o canal de nascimento.

Sistema Reprodutor Feminino: órgãos ligados à reprodução

quarta-feira, 20 de março de 2019

MÚSICA MITOSE / MEIOSE

MITOSE e MEIOSE - RESUMO



Fases da mitose 
A divisão celular acontece sem interrupções. Ela é dividida em etapas para facilitar o entendimento, e é importante entender o que acontece em cada uma delas. Preste atenção ao número de cromossomos em cada etapa da reprodução celular.
Na intérfase, o material genético se prepara para a mitose. O material genético é duplicado e os centríolos também.
Prófase
A prófase, como o nome indica, é a primeira fase. O envoltório nuclear (ou carioteca) e o nucléolo se desfazem. No núcleo, os cromossomos começam a se condensar e as fibras se formam em volta dos centríolos.
Metáfase
Os cromossomos estão soltos na célula, porque o envoltório nuclear já se desfez. Eles se posicionam mais ou menos no meio da célula (ou região equatorial) e estão com a condensação máxima. Por isso, a metáfase é a melhor fase para visualizar os cromossomos ao microscópio.
Anáfase 
Acontece a separação das cromátides irmãs e as células originadas serão geneticamente iguais. As fibras do fuso se encurtam e rompem os cromossomos. O mesmo procedimento acontece na anáfase II da meiose.
Ana” (em “anáfase”) quer dizer separação.
Telófase
As cromátides já foram puxadas para extremidades opostas, então já aconteceu a separação do material genético.
Ocorre a citocinese, isto é, a célula começa a se dividir. O plasma se divide e o núcleo deixa de estar condensado. O envoltório nuclear e o nucléolo retornam e as fibras do fuso desaparecem.
Telo” (em telófase) significa extremidade.
Diferenças entre a mitose nas plantas e nos animais
Uma célula animal têm centríolos, que são microtúbulos proteicos. A divisão de uma célula assim tem áster, ou seja, as fibras do fuso ao redor dos cromossomos se dispõem como uma estrela. A citocinese é centrípeta, então acontece de fora para dentro, como um estrangulamento.
Uma célula vegetal não têm centríolos. Sua divisão não apresenta áster (é anastral). A citocinese é centrífuga, ou seja, ocorre de dentro para fora.
Fases da meiose
A meiose é um processo com duas divisões celulares. As primeiras etapas são chamadas prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Após o término da primeira divisão, começam a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II, sendo que nesta etapa as células filhas são haploides.
Prófase I
Acontece o pareamento dos cromossomos homólogos e o possivelmente o crossing-over, que é a troca de pedaços entre os cromossomos.
Metáfase I
Os cromossomos estão na região equatorial, ligados pelas fibras do fuso. Eles são ligados pelas fibras apenas de um lado.
Anáfase I
Acontece a separação dos cromossomos homólogos (diferentemente da mitose). Nessa etapa, a quantidade de material genético da célula reduz para a metade.
Telófase I
Os cromossomos já estão alinhados aos pólos da célula. A citocinese é opcional.
Prófase II
O envoltório nuclear desapareceu.
Metáfase II
As fibras do fuso se ligam aos dois lados do cromossomo.
Anáfase II
Na anáfase II, ocorre a separação das cromátides irmãs. Assim, o resultado são quatro células haplóides.
Telófase II
Os núcleos e as organelas se reorganizam. A citocinese divide as células.
Outras informações sobre as divisões celulares
O ciclo celular
O ciclo celular é o período que demora para terminar a divisão da célula. Células diferentes demoram ciclos diferentes para concluir a reprodução celular. Algumas iniciam a divisão logo após terminar a mitose, outras permanecem mais tempo em intérfase.
O que são cromossomos?
Os cromossomos são filamentos formados por DNA e proteínas. Quando eles se duplicam, surgem cromátides irmãs, geneticamente idênticas.